Invasão Espacial
Tenho saudades do contacto físico frequente, espontâneo e sem mácula de quando éramos crianças.
Das cavalitas, beijinhos, abraços, mãos dadas. E até do puxar de cabelos, de lutas corpo-a-corpo que acabavam a rebolar no chão, das pisadelas voluntárias.
De quando não se sabia ler, na proximidade, o rótulo com a palavra “pecado”.
O respeito e o pecado misturam-se quando crescemos, nascendo do que os adultos incutem como medo.
Mas, em ti, o pecado cede o lugar ao sagrado. Sagrado é o adjectivo que afasta o teu corpo do meu.
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