A minha dor não mata. Infelizmente.
Contrariamente ao que se diz por aí, não se morre de amor.
É indiferente, a minha morte nada me assusta. Quando penso nela pergunto-me quanto tempo vai decorrer até receberes a notícia. Quanto desde aí, até à tua gargalhada seguinte?
Gosto de pensar que vou primeiro, odeio chegar atrasada ao que quer que seja.
Sempre me custaram mais os nascimentos, os começos. É a vida que me perturba.
Mas não. Nem o arrependimento mata.
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