amor em contra-mão

Arquivo de sentimentos. Palavras em bruto, sem edição. secondhandemotion@gmail.com

domingo, fevereiro 25, 2007

Um post sobre homens e cappuccinos.












Todo o cappuccino é bom. Mas uma apreciadora desperta não pode ignorar as diferenças nas suas componentes. A descrição compara-as a diferentes estirpes de homem. É intencional.

O café - Desenganem-se os nobres varões que pertencem a esta classe. Quente, por vezes demasiado, com mais ou menos teor de leite (espuma cansada), perante um café mais ou menos robusto, nós (mulheres) estamos em controlo. Sempre confortante, o café permite-nos avançar calmamente.

A espuma – A espuma corresponde à evolução fat free da clássica designação crème de la creme. A sua temperatura ideal baixa-nos imediatamente as defesas. Esta elite de homens convida-nos a uma aproximação magnética perigosa. O nosso apetite cruza o olhar com um deles e imediatamente dispomo-nos a dar mais. Basta um café apresentar uma apetitosa espuma, que estamos tendentes a pagar um preço mais alto por ele.

E quando é bom, - a espuma vai ficando mais densa à medida que chega à superfície, num estado quase sólido de prazer palpável. No cappuccino celeste, sobre a nuvem perfeita de espuma assenta uma poeira divina. Esse homem, um misto de terra e céu, é o topo mais firme de creme branco, polvilhado com fina canela ou pó de chocolate humedecido O limite quase crocante onde uma colher, ou uma mulher não pensa duas vezes. Uma sequer...

Citando o íman de frigorífico: ”Coffee, chocolate and men, the richer the better”.

“Love is where the heart is”

Ausência

Não estive mesmo cá. Não estive em carne, coração ou pensamento.
Vamos retomar do último abraço.