amor em contra-mão

Arquivo de sentimentos. Palavras em bruto, sem edição. secondhandemotion@gmail.com

terça-feira, maio 20, 2014

Amor Diabetes.

Doce ao paladar. Textura aveludada. Consumo excessivo causa cegueira. Exposição prolongada conduz a morte silenciosa. 

Uma espécie de cabrão.


Muito mais perigoso que os que se topam à légua. Porque não pareces. Armado do teu sorriso sincero (?), promessas românticas e mentiras em que, às tantas, até tu acreditas. Cravejado de boas intenções, nunca só, só vitima do teu próprio engano.
És um cabrao da pior espécie. Baixamos a guarda. Uma a uma. Que nem tordos, caímos como umas patinhas. Constróis os mais belos castelos nas nuvens desses teus olhos azuis. Tens gestos doces e palavras meigas. És o caminho revestido a veludo para a destruição. Contra toda a suspeição: és um cabrão. 

segunda-feira, maio 19, 2014


Como te atreves a deixar os meus lábios nus tanto tempo?

sexta-feira, maio 16, 2014

We’re all made of Jenga.

We start as a tower, tall and steady. Our weaknesses stacked between our strengths, hiding, protected. Gravity keeps us together. And the world stares. Trying to predict our soft spots, pushing our buttons. We cave. We fall by pieces, yet we stand. The pressure will come, we just don’t know its direction. But we’re not built equal. The air through our gaps disturbs some more than others. If you insist in keep playing it, your game will be over soon.





















Assim que nos conhecemo-nos, gostámo-nos. Assim mesmo, sem push-ups nem make-ups. Sem extensões de unhas ou cabelos, madeixas californianas, ou sequer pestanas postiças.
Ausentes de silicone, macrolane, ou outros tratamentos modelantes modelados ao gosto das revistas.


Só um batom vermelho, que a meio do jantar ficou meio no copo meio no guardanapo. E estava bem assim, porque me preferes sem ele e eu prefiro os meus lábios em decalque direto nos teus.