amor em contra-mão

Arquivo de sentimentos. Palavras em bruto, sem edição. secondhandemotion@gmail.com

terça-feira, outubro 31, 2006

A minha dor não mata. Infelizmente.



Contrariamente ao que se diz por aí, não se morre de amor.
É indiferente, a minha morte nada me assusta. Quando penso nela pergunto-me quanto tempo vai decorrer até receberes a notícia. Quanto desde aí, até à tua gargalhada seguinte?

Gosto de pensar que vou primeiro, odeio chegar atrasada ao que quer que seja.
Sempre me custaram mais os nascimentos, os começos. É a vida que me perturba.
Mas não. Nem o arrependimento mata.

terça-feira, outubro 24, 2006

Track 4

"Eu fugia do toque como do cheiro
Por saber que era o fim da roupa vestida
Que inventara no meio do escuro onde estava
Por ver o desespero na cor que trazias

Afinal quebrámos os dois..."

Compro sonhos.

Quanto mais difíceis de alcançar melhor. Grandes e sem prazo de validade, que encham os milhares de minutos acordados que me restam.
Já tive um sonho um dia, bem embrulhado e pronto a descolar. Eras tu.

segunda-feira, outubro 16, 2006

WHERE ARE

sexta-feira, outubro 06, 2006

killing me softly







Cada centímetro que abisma entre o teu corpo e o meu,
são anos que me faltam.

segunda-feira, outubro 02, 2006

Maldita miopia.

Anti-clímax: o jantar de inauguração da casa nova onde vais viver com a tua namorada.
Se não estivesses cego de amor por ela, verias que sou a mulher da tua vida.