domingo, março 30, 2008
domingo, março 23, 2008
do the maths
Cada dia que passa penso menos um segundo em ti.
Espero, na eternidade, o teu esquecimento.
Tudo o que me falta estava nos meus braços.
Descolou-se como um velcro doloroso e afastou-se calmamente dos meus olhos grandes em rios.
A oração que és, repito, já sem paixão ou fervor.
Aconteces-me como um bocejo. Um pestanejar. Um espirro.
Questiono-te tanto quanto às daninhas ervas, inofensivas que ladeiam o muro que nos separa. É pequeno eu sei. Tu és alto, eu flexível, mas a nenhum de nós ocorre transpô-lo.
Cruzamo-nos na luz dos dias sem nos vermos, e está bem assim.
Conformo-me com este acto religioso de te repetir sem significado, preguiçosamente.